sexta-feira, julho 08, 2011

Da LamA ao CaOs

Era um casamento em uma espécie de salão de festas colonial, bem antigo, todo enfeitado, tinha muito dourado e bastante flores, estávamos reunidos e tinha bastante gente conhecida mas me lembro claramente do meu Denis, Juliana e Denis, minha Tia Sandra e minha mãe. Tinha muita gente!
O pesadelo começou quando olhei ao meu lado, e o carrinho do Otto havia sumido com ele dentro, é indescritível a sensação de pavor, medo e angustia que me tomou naquele momento - eu corria por todos os lados, pegava os bebês no colo, tirava touca, pegava meio que brutamente e arremessava de volta quando via que não era o Otto. Eu chorava muito e me vi desamparada já que ninguém se demonstrava preocupado com o fato, eu ligava pro Denis que pedia pra eu me acalmar que ele estava tomando um refrigerante.
Em determinado momento, me vi em um campo bem verde, bem grande e muitas, mas muitas pessoas transitavam ali, era tipo uma Woodstock, eu estava em cima de um penhasco e olhei para o lado e vi as roupas que o Otto usava em baixo de uma árvore (tipo, alguém trocou a roupa dele pra fugir), eu queria chegar mais perto mas tinha que dar a volta - eu me perdi - me vi parada em uma bilheteria, chorava muito e repetia que - roubaram ele de mim - a recepcionista tentava me vender uma pulseira de acesso ao show por R$ 4,00 mas eu sai andando falando que eu só queria meu filho.
Me vi parada em uma esquina, muita, muita lama - e uns caminhões gigantescos transitando por todos os lados, a sensação que eu tinha de proporção dos caminhões era semelhante a uma formiga! os caminhões eram guiados por argentinos carrancudos e eu chorava muito, me atolava na lama que parecia cola e tentava correr, mas não saia do lugar...
Me vi em uma casa bem feia, paredes estreitas e nesse momento minha mãe estava comigo, haviam moveis velhos, feios... minha mãe abriu a porta de um armário e tirou uma almofada de joaninha que é da Analú, mas no sonho minha mãe falava que estava com ele quando ele sumiu.
Desesperador!
Já acordada, levantei e fui direto ao berço dele, sem pensar, apanhei ele nos braços, e dei um forte abraço. Amor incondicional, não sei viver mais, sem!

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