quarta-feira, agosto 20, 2003

Sonho Bizarro

Estava com um grupo que ia mergulhar.
Eu não tinha parceiro. Então foi o instrutor que fez dupla comigo no mergulho.
Nós mergulhamos eu não sabia o que iria encontrar. Quando cheguei lá embaixo parecia uma espécia de naufrágio, mas ao invés do navio, havia uma casa submersa. Como se o mar tivesse subido o suficiente pra ter coberto a construção.
Então de repente já estava dentro de um comodo dessa casa. Do lado direito havia algumas grades que o separava de outro comodo. E nesse outro comodo haviam varias criancas brincando, desenhando, como se estivessem em uma sala de escola e sem equipamento de mergulho. Olhei perplexa para o instrutor e ele permaneceu em silêncio...fez um sinal positivo com a cabeça, como se concordasse com meu pensamento. E naquela hora pensei que as crianças brincavam daquela maneira quando o mar invadiu a casa. Eram portanto crianças mortas.
Me desliguei do fato, e o instrutor me puxou para que adentrassemos na casa. No entanto o buraco de passagem era muito pequeno. Mal cabia um corpo sem nada. Com o cilindro e o equipamento seria impossivel passar. Eu fiz sinal para ele de que não queria seguir adiante e olhei de novo para as crianças e no lugar delas haviam vários ramsters. Não entendi nada. Olhei de novo para o instrutor e agora ele estava com uma calça jeans e camisa polo marrom sem equipamento. Me deu um breve desespero e pensei, tenho que sair daqui logo. Quando olhei a abertura pela qual haviamos passado, para minha surpresa, ela era do mesmo tamanho da outra saída. Pensei em tirar o equipamento e subir com o ar preso, mas o caminho era longo. Fiquei mais desesperada. Quando começou a querer dar aquela falta de ar, de medo, apesar do cilindro estar cheio, comecei a repetir para mim mesma, não precisa ficar com falta de ar, isso é só um sonho, basta acodar...não precisa ficar com falta de ar, isso é só um sonho, basta acordar e repeti algumas vezes até que em poucos segundos acordei.
Carro Machucado

Sonhei que haviam guinchado meu carro.
Eu fui no Detran que era apenas uma garagem e meu carro estava com metade do capo cortado. Parecia que haviam cortado a lateria com um abridor de lata. Fiquei muito puta e os caras do detran era apenas meninos loirinhos parecidos com gringos e ficaram rindo da minha cara. Fiquei muito muito puta e com muita raiva deles. Eles entraram pra dentro da casa e deixaram um papel com a chave do carro em cima, isso porque ela estava comigo. No papel dizia que eu não poderia levar o carro sem assinar a papelada e pagar as multas e não sei mais o que. Mas o carro estava ali na minha frente com a chave e tudo. Pensei que não deveria assinar nem pagar nada e adivinha se não fiz isso e sai andando ....

sexta-feira, julho 11, 2003

Que sonho comprido...


Minha mae me ligou falando pra eu ir ver um ape na Av. Moaci. O numero era 1121, mas nao tenho certeza porque acho que ele terminava com 6... Procurei e achei o ape, era la no final da Moaci quase chegando na 23 de maio. Na verdade nao era um ape, era tipo uma casa geminada na cor salmao, meio rosa... eram varias casas da mesma cor. Havia mais alguma amiga comigo, acho que era a Sa, mas nao tenho certeza. Olhei a casa por fora, ela nao tinha portao. Era bem legal, liguei pra minha mae e perguntei o aluguel, que era 699 reais... muito caro, avisei minha mae que nao precisava me indicar casas nesse valor porque nao ia morar num lugar com um aluguel alto. Voltei pra dentro do carro. Eu estava carregando minha bicicleta e quando ia sair apareceu uma mulher, a Elisa uma antiga vizinha da epoca que eu morava com minha mae. Eu falei que dava uma carona pra ela e saiu do carro pra guardar minha bicicleta do lado do banco do passageiro. Nesse momento a Elisa entrou no banco do motorista e ameacou sair com o carro. Tinha uma moto estacionada atras e ela deu uma encostadinha na moto, que nao caiu. Perguntei se ela queria dirigir, ja preocupada e ela falou que nao, que nao tinha carta. Entao eu dei a volta de novo, sentei no carro e comecei a dirigir. Nessa hora o carro estava cheio com umas 4 pessoas que eu nao lembro quem eram...Eu estava dirigindo e ja era noite. Acabei entrando num lugar que tinha uns cavaletes proibindo a entrada, mas eu nao vi e o carro passou pelos cavaletes sem bater ou encostar em nada, pareciam cavaletes fantasmas que atravessaram o carro. Fomos parar em uma construcao GIGANTE. O carro atolou e o lugar ficou intransitavel. Tivemos que deixa-lo e voltar andando. Foi engracado e estranho.... Eu andava e olhava ao redor, era de noite e haviam muitos e muitos homens trabalhando... eles soh trabalhavam, mal notavam que estavamos passando. Alguns dormiam sentados de boca aberta. Deviam estar em horario de descanso. E a obra me impressionava muito, pela sua grandiosidade. Foi muito estranho tudo aquilo. Tive a sensacao de estar dentro de uma especie de maquina. Tbm me lembrou o Centro, do livro, A Caverna (do Saramago), soh que no livro, eles acham alguns corpos soterrados em uma galeria proibida embaixo da terra, haviam os corpos de uma familia, todos sentadinhos olhando pra alguma coisa.... mas eu nao consigo descrever verbalmente a sensacao de estar la.. foi estranho. Uma hora eu olhei pra tras e vi algo diferente no ar. Era tipo um monte de brilhinhos em pequenas plaquetas de ar. Aquilo ficou mexendo e flutuando me seguindo por um tempinho... mas soh eu via. Me deu uma sensacao boa, essa hora foi bom... Continuamos a caminhada, e tinhamos que passar por um rio. Era um rio estranho, nao se sabia o motivo, mas ninguem podia cair la. Andamos. Estava quase chegando na cidade e passamos por um lugar onde haviam meninos jogando futebol... a bola veio pro meu lado e eu brinquei com eles. Joguei a bola de volta e ela voltou de novo para o lado das pessoas que estavam comigo, um menino que era nosso amigo e estava com a gente, nao lembro quem , foi chutar a bola de volta, mas o seu sapato a engoliu. Ele foi chutar e a bola desapareceu. Fomos analisar o sapato... a bola era verde e de borracha. Notamos que entre o sapato e a sola havia uma camada de borracha verde... Bingo! Era a bola que tinha se acoplado ali. Sai­mos de mansinho de forma que os meninos nao notassem que a bola deles havia sumido e foi tudo bem, eles ja estava brincando de outra coisa. Saimos de la, passamos por um portao que dava em uma rua. Na rua dei de cara com um carrao. Nao sei o nome, nem sei se existe, mas era um carrao tipo dodgao, landal, calhambeque... mas nao era nenhum desses. O carro era antigo e grande e na cor verde escuro. O nome/marca estava gravada bem grande em letras dourado envelhecido e to com ele na minha mente, mas nao consigo lembrar...Alem desse carro vi outros, no mesmo estilo, parecia um encontro dos carros... continuei andando e o sonho acabou ai...
Noite de quarta pra quinta¦

Sonhei que estava eu e a Rafa (uma amiga do trabalho) em um lugar. Nós estavamos sentadas brincando.
Estavamos fazendo um caminho com giz de lousa no chao. O meu caminho era reto o dela dobrava uma esquina. Tinhamos um ratinho e quem fizesse o ratinho andar pelo seu caminho ganhava a brincadeira. Nos conseguimos fazer ele andar um pouco, mas quando chegava na parte de virar a esquina ou ir reto nenhuma de nós duas conseguiamos fazer nada.... entao comecavamos a discutir, ou conversar, não me lembro direito e o nosso rato fugiu... A brincadeira acabou e o sonho tambem.

quinta-feira, julho 03, 2003

Estava entrando em uma caverna. Era uma caverna bem espaçoosa com uma galeria bem grande. Eu estava descalça, o chão era úmido e molhado... vi alguns ratinhos e fiquei preocupada por pisar no xixi deles. Parei um pouco, pensei em voltar, mas desencanei porque achei que não ia ter problema.
Ai eu sai da caverna e a Lacraia estava lá cantando do lado de fora. O engraçado é que não lembro da imagem daquela "coisa bonita", só lembro de uma figura bizarra... hehe acho que deu no mesmo. Ela estava fazendo um barulho ensurdecedor e ia estragar as estalactites e estalagnites (não lembro se escreve assim) então chegou um carro de policia pra levar ela presa. Os caras enfiaram ela no carro pra felicidade geral da nação e o sonho acabou assim.


No outro sonho eu estava tentando explicar pra um amigo o que era o nada, porque no meu sonho nós éramos o nada, mas estava difí­cil argumentar o motivo disso. Mas só queria que ficasse claro que eramos nada e o que era o nada. Mas estava muito difí­cil. Então eu falava e falava e era como se não saí­sse do lugar... acordei no meio da noite, deu aquela breve confusão e dormi de novo. Não é que eu continuei tentando explicar o nada que nõs eramos o nada por ele mesmo bla bla bla... eu até cansei de mim mesma no sonho. Foi um pouco desgastante.

sexta-feira, junho 27, 2003

Muitos muitos sonhos

Essa noite eu sonhei que eu tinha uma amiga que era uma banana.
Eu levava ela pra passear comigo, iamos em todo lugar. Ela era divertida e estava sempre rindo. Ela andava pelas paredes de lado... desafiando as leis da gravidade. Não sei como ela fazia isso... só sei que eu ficava rindo horas com ela...
Mas eu estava muito triste porque ela estava fadada a morrer em breve. Não lembro o motivo, mas não queria que isso acontecesse.


Ainda nessa noite eu sonhei que era a Crazy Jane. No sonho eu falava uma frase que indentificada cada personalidade. Foi sequêncial, falava uma frase atrás da outra, até atingir o número de personalidade dela que era 64. Pelo menos tudo não passou de frases...

Sonhei tambem que eu e minha irma estavamos numa casa onde vendiam ervas. Não lembro o motivo de estarmos la. Mas lembro que um cara foi comprar erva la só pra ver a Tati. Ele ia pagar 50 reais a mais na encomenda que no concorrente ela era bem mais barato. Mas ele fez questao de comprar naquela loja por causa da minha irmãzinha. Eu achei ele estranho... não gostei não, porque ele era meio loiro, barbudo da cara suja, bebado, todo largado e ainda drogado.

Ah... poxa, mas a morte da minha amiga banana foi a pior parte do sonho...

terça-feira, junho 24, 2003

Estava com alguns amigos num lugar estranho. Era tipo uma mistura de cemitério, com parque, com Sao Thome, com clube. Haviam flores e muita grama. Parecia uma festa. E estavamos la nos divertindo. Eu encontrei o meu amigo Coelho e me afastei dos outros... Só que o Coelho estava muito diferente. Ele estava muito muito muito magro, praticamente irreconhecível. Perguntei se estava tudo bem e ele disse que estava, mas aquela magreza dele mostrava ao contrário, como se ele estivesse com seus dias contados. Foi estranho. Quis ajudar mas não tinha como. No fundo ele sabia que não estava bem. Só disse que estava para não me impressionar. E o Coelho pareceu feliz com aquilo, como se aceitasse a seu destino numa boa. Joguei um pouco de volei com ele e acabei me perdendo dos meus amigos. Fiquei com raiva por eles terem me deixado sozinha. Sai procurando e fui parar numa piscina natural. Era bem boa. Fiquei lá e acordei.

segunda-feira, junho 16, 2003

Foi um pesadelo

Estava entrando em uma festa. Era uma festa bem underground. Furei a fila para entrar mais rapido. Entrei com um grupo de amigos. Nao me lembro que amigos eram. Ai eu entrei. So havia nós na festa. O primeiro ambiente era uma sala escura, haviam varias pinturas na parede, todas eram uma imagem de uma pessoa com um nariz grande. Meus amigos ficaram no primeiro ambiente e eu fui entrando nos demais ambientes sozinha, nao tinha ninguem e estava tudo escuro. Tentei acender uma luz e a luz nao acendia... olhei para o teto e nao havia lampada para acender fiquei angustiada e acordei...ao acordar
eu me senti ainda no sonho, estava no meu quarto mas eu estava de ponta cabeca, era tudo disforme. Olhei o abajuor para acender a luz e ele parecia muito maior que o tamanho normal e o angulo pelo qual eu estava vendo ele era outro, como se eu nao estivesse na cama. Me desesperei queria acordar, mas ja estava acordada ali, nao conseguia me mexer e me senti tonta ate que consegui ... e despertei daquele estado estranho. Ai rezei e rezei. pedi tranquilidade e paz. Dai dormi de novo e nao lembro de ter sonhado nada.
Diversões no fundo do mar

Eu estava no fundo do mar com algumas pessoas. Respirava normalmente como se fosse uma atmosfera normal. Estava sentada em uma espécie de praça do mar. Na minha frente havia uma pedra em formato de cysne bem bonita. Achamos engraçado aquela pedra e fomos analisá-la de perto. Do lado dela havia outra bem parecida também em formato de cysne. Fomos descobrir que aquilo era um brinquedo de parque de diversões. Ali onde estavamos havia sido um parque de diversoes que o mar tomou conta. Uma menina que estava conosco, subiu e comprou uma ficha para colocar no cysne e apesar de "enferrujado" e coberto por corais, o cysne funcionou. Ele fazia aquele movimento lento daqueles brinquedos de criancinha que mexem devagar. Cada um subiu em cima de um cysne e ficamos la brincando como crianças em cima dele.
Elefante Salsicha

Sonhei que estava jantando em um lugar especial. Era comida indiana e haviam varias coisas indianas. No meio do jantar houve a apresentacao de um elefante. Ele era esquisito, era grande com um elefante mas tinha o lombo esticado, era tipo um elefante salsicha.
De repente ele subiu em cima da mesa vizinha furioso e começou a sapatear e fazer a maior zona. Eu e minha irmã saímos correndo para fugir do elefante. Fomos parar na casa antiga da minha vó ficamos lá escondidas até que a tia Lurdes nos chamou. Tinhamos que sair de casa porque o elefante estava indo pra lá. Como estavamos sem chave para sair, pulamos o portão e o sonho acabou ai.

quarta-feira, junho 11, 2003

Um clichê

Ontem sonhei que as pessoas estavam se tornando cada vez mais insensí­veis, engraça
ado como se pode sonhar com idéias, não lembro de ver demonstrações das pessoas insensíveis, era como se meu sonho fosse uma linha de pensamento, se é que posso dizer assim. Não havia quase nada de imagens.... Então as pessoas do mundo estavam se tornando insensí­veis, insensí­veis a tudo, de forma que só agiam racionalmente, pela lógica. Elas trabalhavam muito bem assim, sem sentir nada. As mudanças foram acontecendo e tudo foi ficando estranho, elas foram se transformando em máquinas, em robôs, nessa hora lembro da imagem de um robo. Um robo com pernas e braços, como gente. E ai o mundo foi transformardo e as pessoas não existiam mais só haviam maquinas. E veio uma mão e a figura do Gepeto do Pinóquio, não sei se a mão era dele, e essa mão foi colocada naquele mundo e ai as pessoas começaram a deixar de serem máquinas para voltarem a ser pessoas.
As únicas duas imagens do sonho foi a do Gepeto e do Robô... o resto não teve imagem. Engraçado...

Acho que esse sonho foi procedente das minhas ultimas leituras sobre I.A., e tbm da lembranca dos filmes I.A., pinóquino, e o primeiro episodio de animatrix. Foi louco.

terça-feira, junho 10, 2003

Só lembro disso

Estou fazendo um esforço para lembrar dos meus sonhos, mas não estou conseguindo. O dessa noite por exemplo, só lembro que alguém falou pra mim:
"Você emagreceu muito, está secando!'" pior que nem lembro quem foi. Buááááá

quarta-feira, junho 04, 2003

Um sonho com um bruxo

No sonho eu precisava enfrentar um bruxo e sua assistente, para não deixar que ele dominasse aquela Era.
Ele queria pegar algo que uma amiga, a Sabrina, trazia consigo.
Lembro de estar bem preparada, confiante e sem medo para enfrenta-lo.
Em nosso primeiro encontro cara a cara, eu estava com a minha mae, em um sobrado que morei há muito tempo atras, em 86. Ele subiu as escadas e estava vindo em nossa direção com um sequito de pessoas em fila indiana atras deles. Pensamos racionalmente eu e minha mae, e seria praticamente impossivel enfrenta-los. No entanto, nos mantivemos la confiante a espera dele, ao que bem pertinho ele chegou, olhei nos olhos dele, ele proferiu algumas palavras e eu retruquei as mesmas sem nenhuma exitacao, deixando-o confuso, apenas confuso retrucando suas palavras. Quando isso aconteceu, o sequito, atras dele desapareceu, pois tudo não passara de uma bruxaria para nos intimidar. Fiquei ainda mais confiante, minha mae tambem olhava pra ele e ele ficava profundamente incomodado, como se fossemos luzes muito fortes.
Ele foi embora. Eu e minha mae, ficamos la, o lugar já não era a nossa antiga casa, era tipo uma taberna moderna, dos dias atuais. e estava cheia de pessoas. Contamos a historia do bruxo e o que havia acontecido, e fiz a besteira de contar como eu tinha enfrentado ele...fora apenas deixa-lo confuso. Ao revelar isso aos presentes, um dos discipulos do bruxo, estava la e so eu o vi, ele era negro e possuia uma capa marrom com capuz... comecou a gargalhar imediatamente após minha declaracao. Eu entendi a minha burrada.... revelei o segredo de como o enfrentei e não poderia mais utilizar essa tatica com o bruxo. Eu aprendi naquela hora no sonho que não deveria revelar alguns segredos principalmente sem motivo valido, eu o tinha revelado so para mostrar como era facil enfrentar um bruxo e me arrependi imediatamente, pois havia ficado com uma arma a menos.
Depois de um tempo a assistente dele conseguiu prender a Sa, numa especie de gaiola. Mas consegui arrombar o cadeado e deixar ela sair.
Para o confronto final, eu lembro que estava com uma faca presa atras das costas e mais algumas coisas estranhas, não me lembro agora. Minha mae iria participar do duelo final, no entando, ele não aconteceu porque eu acordei.

segunda-feira, junho 02, 2003

Estranho sonho

Estava numa cidade. A cidade era bem grande e tinha muita gente. Era uma cidade litoranea, mas eu não lembro da praia. Litoranea sem praia �
Aconteceu que essa cidade foi invadida por uma agua contaminada. Toda e qualquer agua estava contaminada e o mar invadiu a cidade, mas so uma aguinha pelo chao, não como um maremoto. Ninguem podia pisar na agua. Houve um abandono da cidade, todo mundo que tinha dinheiro foi embora para outro lugar seguro. As pessoas que não puderam se mudar porque não tinham dinheiro, ficaram la mesmo, com a agua contaminada. Eu era uma dessas ai. A cidade se transformou em um lugar marginalizado...Ficavamos um pouco triste as vezes por conviver com a agua contaminada, mas viviamos bem com ela. O engracado eh que ninguem sabia ao certo o que contaminava a agua e sua consequencias para vida humana. Era tipo um transgenico... como se so nas proximas geracoes fossem descobrir alguma coisa. Mesmo assim muita gente foi embora com medo do que poderia acontecer. Mas os que moravam la, inclusive eu, tentavam levar uma vida normal. E pela minha lembranca conseguiamos...

sexta-feira, maio 30, 2003

Não Sonho mais

Hoje eu sonhei contigo, tanta desdita, amor nem te digo
Tanto castigo que eu tava aflita de te contar

Foi um sonho medonho desses que às vezes a gente sonha
E baba na fronha, e se urina toda e quer sufocar

Meu amor vi chegando um trem de candango
Formando um bando mas que era um bando de orangotango pra te pegar

Vinha nego humilhado, vinha morto-vivo, vinha flagelado
De tudo que é lado vinha um bom motivo pra te esfolar

Quanto mais tu corria mais tu ficava, mais atolava
Mais te sujava, amor, tu fedia, empesteava o ar

Tu que foi tão valente chorou pra gente, pediu piedade
E, olha que maldade, me deu vontade de gargalhar

Ao pé da ribanceira acabou-se a liça e escarrei-te inteira
A tua carniça e tinha justiça nesse escarrar

Te rasgamo a carcaça, descendo a ripa, viramo as tripas
Comendo os ovos, ai, e aquele povo pôs-se a cantar

Foi um sonho medonho desses que às vezes a gente sonha
E baba na fronha e se urina toda e já não tem paz

Pois eu sonhei contigo e caí da cama
Ai, amor, não briga, ai, não me castiga
Ai, diz que me ama e eu não sonho mais

Sambinha gostoso do Chico, de 1979 :-)

Já que não estou lembrando dos sonhos ultimamente... :-(


terça-feira, maio 27, 2003

Dois sonhos

Eu lembro que eu estava em uma enrascada. Era assim, tinha uma casa onde eu estava e pela janela dessa casa dava pra ver uma outra casa de madeira, meio que no meio de uma floresta. Nessa casa de madeira havia um criminoso ou assassino ou coisa parecida. E eu tinha sido escolhida para descer até aquela casa e abrir a porta... desmascarar o criminoso. Ele estava armado segundo o buchicho que rolava na casa em que eu estava. Mas como tinha sido incumbida daquela missao eu não podia desistir. Ai desci me arrastando até a casa de madeira e de repente ouvi um barulho como se fosse um tiro de polvora. Me atingiu... ai eu levantei a cabeça, já pensando que estava machucada, e olhei pra dentro da casa. Lá estava um menininho loiro dando risada de mim. Ele estava com uma espingarda de chumbinho, só que as balas da espingarda eram cocozinhos de coelho ... ou seja, eu fui atingida por isso, no final foi melhor mesmo...

No outro sonho eu estava em uma praia. Uma praia qualquer. Eu estava com uns amigos, não lembro quais. E eles resolveram comer numa barraca, só que estava sem dinheiro para nada, por isso eu me afastei deles. Sai andando sozinha. Então eu vi uma mesa de dois casais japoneses, todos dando aquelas risadinhas engraçadas. Eles pareciam bem simpáticos pedi licença para me sentar com eles que já estavam comendo. Me sentei e pedi uma porção de lula a dorê. Todos gostaram do meu pedido e experimentaram a lula. Da mesa onde eu estava sentada eu conseguia ver os outros amigos de costas mas eu nem pensei em voltar lá. Também não lembro como paguei a conta porque o sonho acabou.

segunda-feira, maio 26, 2003


O chão xadrez branco e preto, uma cerâmica mal-lavada e nas minhas mãos um vhs (por que um vhs?) de "as ruas de Casablanca". Não era uma locadora de vídeos, e já retirava o meu ingresso das mãos de uma bilheteira inexpressiva. Entrei na sala do cinema, a programação era extensa. Vários filmes consecutivos, não lembro bem quais. Era uma espécie de exibição-arte, clássicos, coisas do gênero. Laranja Mecânica estava na lista. Sentei numa fileira onde só havia mais uma pessoa à minha direita, umas quatro poltronas de distância. Um filme terminara naquele momento. Corri até a cabine de projeção (igual à do cineclube dos meus tempos de universidade) e não sei como achei um aparelho para rodar o título q estava comigo. A qualidade mostrada na tela era de película!!
Sentado novamente na poltrona, curtia com um saco de pipoca a minha interferência na sessão. Decepcionante. A cópia era dublada. Algumas pessoas saíam do cinema. O cara ao meu lado de soslaio, eu era o suspeito número zero. Antes que fosse descoberto, corri para fora e encontrei o projecionista estupefacto olhando através do aquário da cabine. E uma gerente intrigada. E mais uma terceira pessoa q não sabia quem era. Os três me olhavam agora transformados em pontos de interrogação. O mico estava ali. "Fiz merda, né?"
O terceiro ainda foi irônico: "putz, e dublado." É. Acho melhor ir para casa. Acordei envergonhado, mas por não ter assistido ainda "as ruas de Casablanca".
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Sobre a velha polêmica das cores nos sonhos: sim, pelo menos esse era bem colorido, com as extremidades turvas, umas seleções de cores quentes mais estouradas, destacadas entre as penumbras. Muito bonito.

sexta-feira, maio 23, 2003

Três sonhos. Vou contar dois.

1- eu estava fazendo uma filmagem...o objetivo era fazer um vídeo qualquer com meu olhar. Então eu estava filmando vários objetos, várias coisas diferentes ao mesmo tempo, só que sempre parava no objeto vermelho. filmava, filmava, filmava e sempre era atraída por essa cor. O vídeo ficou bem legal, apesar de eu não lembrar de nenhum objeto, só da cor ;-)

2- eu estava no supermercado, deveria estar fazendo compras, mas não lembro do carrinho. Passei por um dos corredores e uma mulher me puxou, falando que o feijão preto estava muito barato, que eu tinha que levar de qualquer jeito, e o feijão estava num pote de plático transparente, não era em saquinho...e além de estar em promoção haviam poucos potes. Pegamos os últimos, na verdade eu nem peguei ela que me deu na mão... ela queria me dar os 4 potes e eu tentando explicar pra ela que não precisava de tanto feijão, que era melhor ela levar um dos potes que estava comigo, ai ela pegou o outro pote. Fiquei lá com os três potes encostados na barriga...

quinta-feira, maio 22, 2003

Ultimamente eu tenho sonhado todos os dias, o que naturalmente acontece com todos nos, mas mais que isso eu tenho lembrado do sonhos. Realmente esta uma bizarrice. Essa noite por exemplo sonhei que minhas axilas estavam repleta de grandes pêlos ... no sonho não consegui entender como de repente esses selvagens pêlos foram parar lá, em minha delicada axila... me senti um pouco estranha, no entanto, o sonho acabou, nem deixou que eu depilar os benditos. Hoje pela manhã de cara com o espelho tive um alívio ao saber que fora apenas um sonho.

Como vcs sabem, o sonho é uma bomba explosiva do que é nosso consciente/inconsciente... nos sonhos não há regras, lógicas, certo, errado, possível, impossível... confesso que eu me divertiria sabendo dos sonhos de vcs... ainda por cima seria um exercício de entendimento de nós mesmos... sem falar na parte que depois de alguns dias, meses e anos, poderemos le-los e relacionar com o que aconteceu naquela epoca.. já que analisaremos os fatos com um certo distanciamento ...

Não sei se existe algo parecido na net...um arquivo de sonhos... mas confesso que eu ia gostar ;-)
se alguem tiver interessado em participar, manda um email para danielap@bol.com.br com o subject Sonhos Coletivos.. recebo mil spams e com esse subject nao vou deletar :-)
Teste inicial